sábado, 23 de janeiro de 2010

À PROCURA

Amanhã, vou abrir minha janela.
Vou esperar que ela
Venha me sorrir
E depois, vou declarar uma guerra.
A esse meu eu incoerente
Vulnerável e inconseqüente
Que não quer me redimir
Não vou mais me procurar
Onde sempre me perdi
Talvez possa me encontrar
Onde nunca estive.

Amanhã vou seguir novos caminhos
Dessa vez eu vou sozinho
Sem ninguém pra me guiar
Me deitar, na varanda de minh’alma
Respirar manter a calma
E aprender quando errar.

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