Quantas perdas é preciso
Pra conter a violência
Que fomenta nosso medo
E atormenta a consciência
De quem só chegava a ver
Nos programas de tv
Tanta falta de clemência
Quantas mortalhas serão
Preciso para vestir
As dores da minha terra
Por não saber resistir
A força da crueldade
Que a marginalidade
Nos consegue imprimir
Quantos terão que viver
Livremente aprisionados
Nessa falsa liberdade
Que nos deixam encurralados
Sozinhos e desprovidos
Bem a mercê dos bandidos
Sempre mal intencionados
Mas quanto Dehon Caenga
A jovem Carla ou Izael
Sairá do palco da vida
Pra cumprir o seu papel
De mais um ser inocente
Que será covardemente
Morto de forma cruel!
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