Se queres voar
Não precisas de asas não
É só pegar o voo da imaginação
Sobrevoar o mundo que sempre sonhou
Não querer voltar, pois o tempo jamais parou
Não é preciso levar bagagem
E nem temer a aterrissagem
Mas quando você despertar, novos desafios
Mas não deixe de abraçar esse braço de rio!
terça-feira, 30 de julho de 2013
PORTAL DO MAR
Uma moldura
Bela pintura
Aquela porta aberta para o mar
Uma criatura
Uma aventura
Vislumbra na inspiração do olhar
E tudo se fez poesia
O sol, o mar e a maresia
A vela, o barco e o pescador
Neste cenário um grande ator
Veja Glória, maravilha
Um sonho, uma rede e um varal
Onde se estende o mar à vista
E a beleza desse litoral!
(uma canção)
Bela pintura
Aquela porta aberta para o mar
Uma criatura
Uma aventura
Vislumbra na inspiração do olhar
E tudo se fez poesia
O sol, o mar e a maresia
A vela, o barco e o pescador
Neste cenário um grande ator
Veja Glória, maravilha
Um sonho, uma rede e um varal
Onde se estende o mar à vista
E a beleza desse litoral!
(uma canção)
VAGALUMES
Somos iluminados pelo mesmo sol
Jamais seremos mais do que ninguém
Navios em busca do mesmo farol
Sempre à proocura de alguém
Barcos à motor, á remo ou à vela
A gente navega sim senhor
Barco à motor, á remo ou à vela
A gente navega, meu amor!
Quem sonha ser estrela
Pra sempre brilhar
Favor, Se acostume
Na vida o que se brilha
Pode se apagar
Feito um vagalume!
Barco à motor, à remo ou à vela
A gente navega sim senhor
Barco à motor,à remo ou à vela
A gente navega, meu amor!
Jamais seremos mais do que ninguém
Navios em busca do mesmo farol
Sempre à proocura de alguém
Barcos à motor, á remo ou à vela
A gente navega sim senhor
Barco à motor, á remo ou à vela
A gente navega, meu amor!
Quem sonha ser estrela
Pra sempre brilhar
Favor, Se acostume
Na vida o que se brilha
Pode se apagar
Feito um vagalume!
Barco à motor, à remo ou à vela
A gente navega sim senhor
Barco à motor,à remo ou à vela
A gente navega, meu amor!
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
DEHON CAENGA: Mais um Sonho Vitimado
1º)
Foi a 23 de junho
De 2005, o ano
Que a força do calibre
Entre a mira do engano
Expressou mais uma vez
A tamanha estupidez
Neste ato desumano
2º)
Foi assim que a polícia
Numa primeira versão
Argumentou o incidente
Sem deixar apelação
Mas pra grande maioria
Não passou de covardia
Foi mais uma execução
3º)
Mas nenhuma conclusão
Justifica a crueldade
Que nos tirou muito cedo
Sem nenhuma piedade
Aquele que fora eleito
Pra ser o nosso prefeito
Da nossa bela cidade
4º)
O Jovem Dehon Caenga
Como era conhecido
Já se sentia disposto
E bastante decidido
A cumprir sua missão
Construindo uma gestão
Em prol do povo sofrido
5º)
Seguiu rumo a Natal
Junto com magno monteiro
Que na gestão assumia
O cargo de tesoureiro
O seu amigo e cunhado
Um jovem disciplinado
Solidário e companheiro
6º)
Esse jovem ainda leva
No corpo uma cicatriz
E marcas de uma tragédia
Desse ato infeliz
Mas ele sobreviveu
E por sorte não morreu
Na verdade por um triz
7º)
Era Márcio o motorista
Um mineiro de Araxá
Que a pouco tempo já tinha
Se despedido de lá
Determinado a querer
Com a família viver
Feliz pras bandas de cá
8º)
Mas pra Márcio também foi
Uma viagem perdida
Que pra família ficou
Numa eterna despedida
Sem direito de revê-lo
E de novo recebê-lo
Com o abraço da acolhida
9º)
O Francisco Canindé
Também estava presente
Vinha no banco de trás
Mas viu a morte de frente
Esse jovem contador
Viveu o medo e o terror
Desse ato inconsequente!
10º)
Conseguiu sobreviver
Pra sua terra regressar
Mas com certeza não tem
Vontade de relembrar
Aquele triste momento
Onde a dor e o sofrimento
Ainda estão a sangrar
11º)
Chegando a Santa Maria
Já saindo de Natal
A sua condução ficou
Como alvo principal
De uma ação desastrosa
Infame e criminosa
Do desmando policial
12º)
Sem ao menos abordar
Alvejaram a condução
De armas calibre quarenta
De pesada munição
Fez o jovem motorista
Se desnortear da pista
E perder a direção
13º)
Sendo lançado ao muro
Ficaram encurralados
Sem nenhuma proteção
Totalmente desarmados
E a patrulha injusticeira
Fez da noite traiçoeira
Muitos sonhos consumados
14º)
Desarmado e indefeso
Como ele sempre andava
Só tinha ao lado uma bíblia
Que nas viagens levava
Nem deu tempo de abrir
De rezar e a Deus pedir
A paz que ele pregava.
15º)
De poder compartilhar
Com seu povo a alegria
Daquela festa junina
Que rompeu a luz do dia
De gritar com emoção
Viva o nosso São João
Viva os filhos de Maria!
16º)
O amor
pela família
Foi sua
maior expressão
Um
companheiro amigo
Um
verdadeiro irmão
Aquele
pai dedicado
Tolerante
e bem amado
Por
todos de coração
17º)
A força feroz da perda
Na tristeza se converte
Pros filhos Tiago e Pedro
E a esposa Margarete
Uma dor irresistível
Pulsante e indescritível
Que o tempo não reverte!
18º)
Que ali também ficou
Um projeto futurista
Um líder carismático
Um grande protagonista
Valioso e destemido
Consciente e resolvido
A valer cada conquista
19º)
Hoje só resta o silêncio
A tristeza e a saudade
A revolta do meu povo
Por tanta impunidade
De ver a cega justiça
Adormecer de preguiça
Sem ter força de vontade
20º)
De conduzir os culpados
Aos bancos dos tribunais
Pra devolver a sua gente
Um sentimento de paz
Que a justiça prevaleça
E nunca mais aconteça
Essa maldade jamais!
21º)
E daí, seguir em frente
Construindo cidadãos
Alimentando suas vidas
Sem sujar as próprias mãos
Que viva Dehon Caenga
E com ele a gente aprenda
A abraçar nossos irmãos!
O SOPRO DA VIOLÊNCIA
Quantas perdas é preciso
Pra conter a violência
Que fomenta nosso medo
E atormenta a consciência
De quem só chegava a ver
Nos programas de tv
Tanta falta de clemência
Quantas mortalhas serão
Preciso para vestir
As dores da minha terra
Por não saber resistir
A força da crueldade
Que a marginalidade
Nos consegue imprimir
Quantos terão que viver
Livremente aprisionados
Nessa falsa liberdade
Que nos deixam encurralados
Sozinhos e desprovidos
Bem a mercê dos bandidos
Sempre mal intencionados
Mas quanto Dehon Caenga
A jovem Carla ou Izael
Sairá do palco da vida
Pra cumprir o seu papel
De mais um ser inocente
Que será covardemente
Morto de forma cruel!
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Sobrevivência
Para se aprender a sobreviver
É preciso morrer a cada instante
Fazer dos sonhos o sopro da vida
Pra gente renascer mais adiante!
(Geová Costa)
É preciso morrer a cada instante
Fazer dos sonhos o sopro da vida
Pra gente renascer mais adiante!
(Geová Costa)
A SEMENTE DO PERDÃO
Quando se comete um erro
Sem saber pedir perdão
É inimigo de si mesmo
E corrompe a tal razão
Engravidando a verdade
No ventre da vaidade
Para o berço da ilusão
(Geová Costa)
Sem saber pedir perdão
É inimigo de si mesmo
E corrompe a tal razão
Engravidando a verdade
No ventre da vaidade
Para o berço da ilusão
(Geová Costa)
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